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Na noite de quarta-feira (24/05) a FAP – Faculdade de Apucarana, em parceria com a Secretaria da Mulher e Assuntos da Família da Prefeitura de Apucarana, promoveu no Cine Teatro Fênix, o VII Psicon. A abertura do evento foi formalizada pelo diretor-geral da FAP, Prof. Dr. Lisandro Rogério Modesto, que destacou a importância de valorizar a cultura negra e seus afrodescendentes e afro-brasileiros na escola, na universidade e na sociedade. Também falaram sobre o evento, a Coordenadora do curso de Psicologia, Juliani Almeida e a Profª Ms. Camila Samira de Simoni Bolonhezi. O evento – com foco na educação das relações étnico-raciais e combate ao racismo – debateu “O que é ser antirracista no Brasil?”.
Presente no evento, o prefeito Júnior da Femac lamentou que o racismo ainda está presente na sociedade e precisa ser combatido. “Precisamos, como sociedade, estarmos unidos, lutando dia a dia de forma forte e declarada contra o ódio, preconceito racial, racismo sistêmico e a opressão estrutural de grupos marginalizados racialmente e etnicamente”, afirmou o prefeito, que esteve acompanhado da psicóloga Denise Canesin, titular da pasta da Mulher e Assuntos da Família.
Em seguida o assunto foi conduzido pelo Prof. Dr. Delton Aparecido Felipe, especialista com publicações nacionais e internacionais sobre educação e diversidade, história da população negra no Brasil, ensino de história e cultura afro-brasileira, patrimônio afro-brasileiro, história da África e Direito da população negra.
Durante sua fala, professor Dr. Delton frisou que é preciso considerar que todo conhecimento social é uma construção social, marcado pelo viés racial. “Por isso é necessário compreendermos que o conhecimento sobre o mundo é uma produção histórica, permeada por ações sociais, econômicas e políticas, constituindo-se de valores e significados que pode privilegiar um grupo em detrimento de outro”, contextualizou.