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Estamos próximos do Dia Mundial de Conscientização do Autismo (02.04), sendo assim é válido trazer esse tema do ponto de vista nutricional.
A síndrome do espectro autista é caracterizada por desordens neurológicas e comunicativas, que em sua totalidade atinge áreas de cognição, fala, interação social e desenvolvimento neuropsicomotor. A partir do momento que o paciente foi diagnosticado o trabalho multiprofissional é importante e o nutricionista deve estar incluso, uma vez que a alimentação é responsável por otimizar ou agravar diversos fatores fisiológicos no organismo humano como aumento ou redução de citocinas inflamatórias, disponibilidade de nutrientes, bem como absorção e excreção.
Para estes pacientes, já foi verificado a existência de alterações metabólicas, no trato gastrointestinal, deficiência de nutrientes, diminuição de substancias antioxidantes, aumento e sobrecarga de substancias tóxicas por metais pesados, que agem principalmente causando efeitos no sistema nervoso central. Dessa forma, o profissional nutricionista tem como objetivo trabalhar a melhora de sinais e sintomas, através da modulação na dietoterapia atual dos pacientes. Muito estudos tem mostrado resultados positivos nas áreas da atenção, hiperatividade e comunicação após a intervenção dietética.
Pesquisadores observam que no momento da refeição alguns traços são comuns, como seletividade, recusa e indisciplina, que podem levar a carências nutricionais, quadro de desnutrição energético-proteica, e isso causa grande preocupação por agravar o quadro do paciente. O papel do nutricionista é importante tanto na dietoterapia, quanto no entender como o paciente portador da síndrome do espectro autista se relaciona com os alimentos, então estratégias de educação alimentar e nutricional também são utilizadas.
Fonte MENEZES, R. O. S; SANTOS, L. K. S; AUTISMO: PERSPECTIVA DA NUTRIÇÃO FUNCIONAL. Revista Ciência (in) Cena. Bahia. N.4. 2017